Agora pouco tomei um choque...
Ao voltar para casa me deparei com um sósia do Encantador, pois é, igualzinho...No primeiro momento, pensei que a dor ia vir, mas olhei-o de novo e não senti nada, nadica de nada.
Outro choque.....Porque pensei que nunca ia me recuperar, burrinha eu, que a dor e a desilusão nunca iam ter fim, mas tiveram; ficaram feridas, sim, mas elas estão ai pra me provar que eu vivi, bom ou ruim eu vivi e isso que importa Viver e Caminhar...
No embalo disso, fiquei pensando no que me pediram, para separar a Mulher da Submissa, já estou pensando e refletindo desde ontem.
Será que isso é possível? Como vou separar eu de mim mesma, parece surreal; por outro lado eu sei que a Mulher é bau, sim, eu sou baunilha ainda em muitas coisas; eu vivo no mundo bau, a maioria das minhas relações foram baunilhas e as que tive dentro do universo BDSM tinhas nuances de baunilha. Por minha culpa, pior que não, foi deles, dos doms a culpa, eles que quiseram assim, mais adocicado.
Também me disseram que a libby nada mais é que as carências da mulher...bah, outro choque, mas esse foi antes do sosia...hehehe
Porém pensei nisso, a libby é a submissa, é a porção fêmea de mim, quando me submeto, fico nas mãos de quem me domina, me liberto das algemas e voo livre no prazer, na paixão...Como me disse uma amiga, só se tuas carências foram de putaria...hehehe. Eu sei que BDSM é muito mais que putaria, putaria se arranja fácil, BDSM vai mais fundo dentro de nós, mexe com o íntimo nosso, porque a entrega tem que ser absoluta e real e isso faz eu ir pra dentro de mim, me procurar, me desvendar, me destruir para depois me reconstruir...
Ok, não vou negar que sinto falta da putaria...hehehehe, fiquei anos na água com açúcar, quero mesmo o desconhecido, o mundano, o profano, quero o diferente; quero as amarras das cordas, das pérolas, quero essa fragilidade de me sentir a merce de alguém que me tem, domina, usa e abusa de mim, mas isso não é carência minha e sim desejo, tesão, vontade....E isso não é baunilha, mas o meu lado bau tá aqui ainda sim, tenho medos, pudores, não os abandonei ainda, não fui muito além para me revirar tanto assim, porque eu acho que o meu bau só vi ir embora quando eu começar a viver realmente o BDSM, onde eu tenho que quebrar essas regras, esses vínculos, ultrapassar meu limites e eu só faço isso vivendo, aprendendo a caminhar e não parada.
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